Com base na proposta dos docentes da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, foi realizada uma reflexão individual pela discente Inês Neto, relativamente à segurança, privacidade e fidedignidade na Internet.
Este blogue contém diversos conteúdos relacionados com as TIC em contexto educativo, produzidos e analisados no âmbito da UC Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Reflexão sobre Segurança, Privacidade e Fidedignidade suscitadas pelas novas Tecnologias de Informação e Comunicação
De acordo com Oliveira
(2016) e baseado em Statista, no ano de 2020 vão existir 50 mil milhões de
dispositivos ligados à Internet das Coisas (ou Internet de Todas as
Coisas, Internet of Things, IoT), ou seja, diversos diapositivos irão estar ligados
quando houver conetividade, o que permitirá um maior controlo dos variados
equipamentos electrónicos, desde o frigorífico que envia fotos para o
smartphone quando o leite acaba e até mesmo o sistema que liga o ar condicionado
porque sabe que estamos a chegar a casa. Isto, torna-se muito preocupante, na
medida em que a segurança e a privacidade da vida de cada um ficará ao dispor
dos hackers (piratas das novas tecnologias) possibilitando-lhes o acesso a
todas as informações, desde os dados pessoais, á localização num determinado
momento e até mesmo á ligação de câmaras.
É importante salientar
que num futuro muito próximo a Internet das Coisas poderá controlar o mundo,
podendo interromper o fornecimento de energia de uma cidade, deixar os carros
autónomos parados nas estradas, desligar todos os equipamentos médicos de um
hospital, entre outros aspetos. Isto, leva-me a refletir que, no futuro, os
hackers terão o controlo de tudo, examinando e prejudicando inocentes, com
vista a alcançarem milhões de euros.
A publicação “Internet das Coisas tem muitos
benefícios mas deve ser usada com algum cuidado” (2016) alerta-nos também para
este grave problema e explica que as vulnerabilidades destes produtos
eletrónicos, que possibilitam a ligação aos hackers, devem ser previstas antes
de chegarem ao mercado para que não haja riscos na sua utilização.
Segundo Vasconcelos
(2016), há 23 anos atrás “aconteceu uma explosão de servidores e serviços com
utilizadores a disponibilizar e a aceder à informação” o que tem vindo a
crescer até aos dias de hoje. Assim, a WWW (World Wide Web, ou seja, a
Internet) é uma ferramenta muito útil, na medida em que disponibiliza toda a
informação, sendo de simples e rápido acesso. Contudo, a excessiva partilha de
dados pessoais, compras de seguros, passagens, reservas de hotéis, entre
outros, na Internet, não é um ato inabalável. É importante mencionar que “os smartphones são
muito mais do que telefones, são máquinas com grande capacidade de cálculo e de
comunicação. Ao fazer uma chamada de A para B, um hacker pode
passar a controlar e a recolher todo o conteúdo da conversa. O smartphone de B
pode ser usado para atacar outros dispositivos escondendo a origem do ataque.”
Com isto, posso concluir que cada vez que se dá um avanço tecnológico o perigo
de usar estas tecnologias torna-se mais elevado, pois os smartphones são os
telemóveis mais atuais e consequentemente os mais dispendiosos, no entanto, os
mais susceptíveis aos diversos perigos.
Assim, de acordo com
Belanciano (2014) posso refletir que para garantirmos a nossa segurança e
privacidade, o melhor procedimento a adoptar é não colocarmos na Internet as
nossas informações pessoais nem dados/imagens “que seja passível de se virar
contra nós”. No entanto, todos nós contemos nos nossos smartphones informações
que não queremos partilhar com ninguém. Contudo, nos dias de hoje já é possível
aceder a estas informações pessoais mesmo não as partilhando na Internet, uma
vez que os hackers conseguem entrar nestes diapositivos, pois possuem ligação á
Internet.
Relativamente á
fidedignidade de uma fonte electrónica e de acordo com Guerreiro (2014) posso
concluir que quantas mais ligações e de boa qualidade tiver uma determinada
página da web mais fidedigno será o seu conteúdo, ou seja, “uma ligação vinda
de um site com uma classificação elevada tem mais valor do que
uma outra ligação vinda de um site com uma classificação mais
baixa”. Posto isto, é de referir que um simples clique no Google explorará o
saber humano, na medida que que “cada vez que clicamos, estamos a alimentá-lo
com a nossa inteligência”.
Em suma, e de acordo
com a discussão em aula com o Professor João Torres, as tecnologias estão cada
vez mais presentes no nosso dia-a-dia, inconscientemente, fornecemos os nossos
dados pessoais diversas vezes e em sites variados; com a Internet a audiência
na comunicação social diminuiu, uma vez que já se pode assistir a programas
televisivos online e até mesmo já há uma interação entre as novas tecnologias e
os meios de comunicação social pois através das diversas redes sociais é
possível os telespectadores comunicarem para um programa televisivo em direto.
Por fim, é de notar que
como futuras profissionais da educação devemos transmitir estes perigos aos
nossos alunos, bem como, mostrar-lhes o lado positivo de ter acesso a este
grande universo que são as novas tecnologias.
Bibliografia
(11 de novembro de 2016). Obtido em 24 de novembro
de 2016, de Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com
algum cuidado:
http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html´
Belanciano, V. (3 de
setembro de 2014). Público. Obtido em 24 de novembro de 2016, de Não
são apenas as celebridades que estão a nu na internet: em https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Guerreiro, A. (18 de
julho de 2014). Público. Obtido em 2016 de novembro de 24, de A
máquina Google: https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271
Oliveira, P. M. (16
de novembro de 2016). Exame Informática. Obtido em 24 de novembro de
2016, de Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? :
http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Vasconcelos, P. (3 de
novembro de 2016). Visão . Obtido em 24 de novembro de 2016, de O
surfista e a onda: fraude na internet:
http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Discente:
Alda Moreira, nº140142008
Licenciatura em Educação Básica
3ºano, 1ºsemestre
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Formulário: A Segurança nas Redes Sociais
Uma vez que foi solicitado pelos docentes da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, as discentes procederam à construção de um formulário que tivesse como principal objetivo a averiguação das medidas de segurança, que os navegadores da Internet e das redes sociais utilizam aquando da utilização das mesmas. Esperemos que seja possível na fase de tratamento dos dados o esclarecimento das medidas de segurança adotadas.
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